Descompressão da Estenose Lombar

Descompressão da Estenose Lombar

A estenose lombar é uma condição comum em pacientes idosos e pode levar a dores progressivas nas costas e nas pernas, fraqueza muscular, distúrbios sensoriais e / ou problemas para caminhar. Vários estudos sugerem que a descompressão cirúrgica é uma terapia eficaz para pacientes com estenose lombar sintomática.

Neste artigo, fornecemos uma visão geral sobre este procedimento, suas vantagens, desvantagens e indicações.

Procedimento de Descompressão da Estenose Lombar

Embora a descompressão lombar tradicional seja um procedimento consagrado pelo tempo, agora estão disponíveis procedimentos minimamente invasivos que podem atingir os objetivos de descompressão com menos sangramento, incisões menores e recuperação mais rápida do paciente.

Veja inicialmente mais informações sobre a estenose lombar e seus sintomas para, a seguir, conhecer os procedimentos cirúrgicos para descompressão.

Em que Consiste a Estenose Lombar

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A estenose lombar continua sendo a indicação mais comum para cirurgia espinhal em pacientes idosos. A estenose espinhal lombar é um estado patológico em que as raízes nervosas são comprimidas por:

  • Abaulamento dos discos intervertebrais;
  • Hipertrofia das articulações facetárias;
  • Espessamento de ligamentos;
  • Outras condições.

Sintomas

Os sintomas clínicos dessa condição incluem dores nas costas e nas pernas, fraqueza muscular, distúrbios sensoriais e / ou problemas para caminhar.

Embora a gravidade dos sintomas clínicos possa variar amplamente, alguns pacientes
apresentam sintomas incapacitantes que exigiram intervenção médica.

Tratamento Cirúrgico

A abordagem cirúrgica tradicional para estenose lombar tem sido a realização de uma laminectomia descompressiva ampla e bilateral, juntamente com a ressecção da porção medial das articulações facetárias para descomprimir as raízes nervosas afetadas.

Embora essa abordagem possa aliviar com sucesso os sintomas de compressão nervosa, existem desvantagens da abordagem aberta, incluindo a quantidade de dissecção de tecidos moles, perda de sangue, dor pós-operatória e o potencial de instabilidade. Essas preocupações são ampliadas ao tratar pacientes idosos e frágeis.

Atualmente, foram desenvolvidas novas técnicas de descompressão indireta que restauram a altura do disco para aumentar a área do canal central e abordam o aspecto dinâmico da estenose, evitando a extensa lesão dos tecidos moles envolvida nas descompressões e fusões posteriores abertas.

Recuperando-se da Cirurgia

Os pacientes são mobilizados após a recuperação da anestesia e recebem alta no mesmo dia da cirurgia (na maioria dos casos). O retorno precoce à deambulação e às atividades normais da vida diária é incentivado.

O manejo da dor é geralmente fornecido por um narcótico oral leve ou um analgésico de venda livre, dependendo das preferências do paciente. A reabilitação com estabilização muscular e atividades aeróbicas são incentivadas no pós-operatório precoce.

Você poderá retornar ao trabalho de 4 a 6 semanas após o procedimento, embora possa precisar de mais folga se seu trabalho envolver dirigir por longos períodos ou levantar objetos pesados.

Eficácia da Cirurgia

Há boas evidências de que a cirurgia de descompressão pode ser um tratamento eficaz para pessoas com dor intensa causada por nervos comprimidos.

Muitas pessoas que passam por esta cirurgia experimentam uma melhora significativa na dor. As pessoas que acharam difícil caminhar antes da cirurgia devido à dor ou fraqueza nas pernas costumam caminhar mais facilmente após a operação.

Existem Riscos?

Embora a descompressão lombar seja frequentemente bem-sucedida, como todos os tipos de cirurgia, ela apresenta risco de complicações.

As complicações associadas à cirurgia de descompressão lombar incluem:

  • Infecção no local da operação;
  • Coágulo sanguíneo se desenvolvendo em uma das veias da perna, conhecida como trombose venosa profunda (TVP);
  • Danos nos nervos espinhais ou na medula – resultando em sintomas contínuos, dormência ou fraqueza em uma ou ambas as pernas ou, em casos raros, algum grau de paralisia.

Referência: Spine-health

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