O que Significa Doença Degenerativa do Disco?
Os discos intervertebrais de quase todas as pessoas mostram sinais de desgaste à medida que envelhecem. Nem todos, no entanto, terão doença degenerativa do disco. Na verdade, esta não é uma doença, e sim uma condição na qual um disco danificado causa dor. Além disso, uma ampla gama de sintomas e gravidade está associada a essa condição.
Neste artigo, saiba mais informações sobre a Doença Degenerativa do Disco e conheça as causas, sintomas e formas de tratamento para esta condição.
Em que Consiste a Doença Degenerativa do Disco
Um dos aspectos mais desafiantes de envelhecer é que as articulações começam a se desgastar, muitas vezes sem um bom motivo. Esse desgaste das articulações não é comum apenas nos joelhos e quadris, mas também na coluna.
A razão exata pela qual as articulações da coluna começam a se desgastar não é conhecida e pode ser uma combinação de fatores, como:
- Levantar muito peso;
- Ter histórico familiar de problemas na coluna;
- Sofrer uma lesão na coluna.
Esse desgaste é uma forma de artrite, condição em que a cartilagem nas articulações da coluna começa a se desgastar. Independentemente da causa, é bem sabido que a artrite da coluna geralmente aumenta com o aumento da idade sem nenhuma razão que possa ser identificada.
Composição dos Discos Intervertebrais
Os discos são como amortecedores entre os ossos da coluna vertebral e foram projetados para ajudar as costas a permanecerem flexíveis enquanto resistem a forças intensas em muitos planos de movimento diferentes. Cada disco intervertebral possui duas partes:
- Uma camada externa firme e resistente, o ânulo fibroso. A porção externa desta camada contém nervos. Se o disco romper-se nesta área, pode tornar-se bastante doloroso.
- Um núcleo macio e gelatinoso, o núcleo pulposo. Essa parte do disco contém proteínas que podem causar inchaço e sensibilidade nos tecidos que tocam. Se essas proteínas vazarem para os nervos da camada externa do disco, elas podem causar muita dor.
Ao contrário de outros tecidos do corpo, o disco intervertebral tem um suprimento sanguíneo muito baixo.
Uma vez que um disco é lesionado, ele não pode se reparar, e uma espiral de degeneração pode ocorrer em três estágios que parecem ocorrer ao longo de 20 a 30 anos:
- A dor aguda dificulta o movimento normal das costas;
- O osso onde a lesão ocorreu se torna relativamente instável. Durante um longo período de tempo, o paciente terá dores nas costas que vão e vêm;
- O corpo reestabiliza o segmento lesionado das costas. O paciente experimenta menos crises de dor nas costas.
Possíveis Causas
Vários fatores podem causar a degeneração dos discos, incluindo a idade. Fatores específicos incluem:
- A secagem do disco. Quando nascemos, o disco possui cerca de 80% de água. À medida que envelhecemos, o disco torna-se mais seco e absorve impactos com mais dificuldade.
- Atividades diárias e esportes, que causam rompimentos no núcleo externo do disco. Aos 60 anos, a maioria das pessoas têm algum grau de degeneração do disco. Nem todo mundo nessa idade tem dor nas costas, no entanto.
- Lesões, que podem causar inchaço, dor e instabilidade. Isso pode resultar em dor lombar.
Sintomas
A pessoa típica com doença degenerativa do disco é ativa, de alguma forma saudável e tem entre 30 e 40 anos.
Os sintomas comuns desta condição incluem:
- Dor que é pior quando sentado. Enquanto estamos sentados, os discos da região lombar têm três vezes mais carga do que quando estamos em pé.
- Dor que piora ao dobrar, levantar ou torcer as costas.
- Sentir-se melhor ao caminhar do que permanecer sentado ou em pé por longos períodos de tempo.
- Sentir-se melhor mudando de posição com frequência ou deitado.
- Períodos de dor intensa que vêm e vão. Estes duram de alguns dias a alguns meses antes de melhorar. Eles podem variar de dor persistente a dor incapacitante. A dor pode afetar a região lombar, as nádegas e as coxas ou o pescoço, dependendo da localização do disco afetado, irradiando para os braços e mãos.
- Dormência e formigamento nas extremidades.
- Fraqueza nos músculos das pernas ou dos pés, um possível sinal de dano à raiz nervosa.
Diagnóstico e Tratamento
O tratamento depende da gravidade dos sintomas e se há ou não sinais de que os nervos estão envolvidos. Na maioria dos casos, fisioterapia e uso de analgésicos de venda livre são suficientes para alívio a longo prazo.
O médico fará seu histórico e um exame dos músculos e nervos em seus braços e/ou pernas. Em alguns casos, um raio-X será necessário para ver se os discos estão colapsando ou se há esporões ósseos.
Se parecer que a artrite da coluna não é muito grave e os nervos não estão envolvidos, o médico lhe dará medicamentos para artrite e talvez analgésicos para controlar a irritação. Se a dor for intensa e não for controlada pelo medicamento anti-inflamatório, ou se houver sinais de danos nos nervos, mais testes podem ser necessários.
Os sinais de piora dos danos nos nervos seriam aumento de formigamento ou dormência, fraqueza e, às vezes, aumento da dor. Se o médico estiver preocupado que você possa ter um nervo comprimido, os melhores testes seriam uma ressonância magnética ou uma tomografia computadorizada. Outro teste que pode ser feito para ver se os nervos estão envolvidos é chamado de eletromiografia (EMG) ou estudo de condução nervosa (NCS).
Seu médico pode então sugerir o tratamento com injeção no espaço epidural ou mesmo a cirurgia, para aliviar a pressão sobre o nervo. Embora os tratamentos não cirúrgicos sejam muito eficazes para controlar a dor, em alguns casos a cirurgia pode ser necessária para alívio a longo prazo. Converse com seu médico para descobrir o melhor plano de tratamento para você.
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Artigo Publicado em: 11 de setembro de 2020 e Atualizado em: 21 de fevereiro de 2025